quinta-feira, 31 de julho de 2014

Die Angstmacher



                                                  

Wenn man die Nachrichten verfolgt, im Fernsehen, im Radio, auf den elektronischen sites und selbst in den Zeitungen, hat man den Eindruck, dass man nur von Kriegen, Unruhe und Gewalt umgegeben ist. Ob Afghanistan, der Irak, Syrien, Israel, Palästina, eine Reihe afrikanischer Staaten, ja selbst Europa mit dem Konflikt EU-Ukraine-Russland, man hört und liest nur von Toten, von Anschlägen und Terror. Doch man muss gar nicht so weit gehen, die Vororte der großen Städte Brasiliens, sie scheinen ein Hort von Kriminellen zu sein, Polizei schießt auf Verbrecher und umgekehrt, Todesberichte sind die tägliche Nahrung des Bürgers. Schon beim Frühstück hört und sieht man die Bilder und Berichte, später in der Zeitung wird es nochmals breit wiederholt, im Internet tuckern die Berichte im Minutenrhythmus herein und abends wird alles in den Fernsehnachrichten nochmals zusammengefasst und aufbereitet.
Warum das alles? Will man uns Angst machen, darauf vorbereiten dass wir der Nächste sein könnten, oder uns einfach in unserem Wohlgefühl stören, nach dem Motto, schaut nur hin in welch grausamer Umwelt wir leben, wenn euch nichts passiert habt ihr einfach Glück gehabt. Dass der Staat uns wirklich schützt, das glauben wir schon lange nicht mehr, dazu gibt es täglich zu viele Todes- und Überfallberichte.
Wenn wir uns dann trotzdem aus dem Haus bewegen, ins Auto sitzen, auf die Straße gehen, in ein Flugzeug steigen, dann sind wir entweder Helden oder Ignoranten. Würden wir nämlich die Unzahl der täglichen Meldungen und Berichte ernst nehmen, blieben wir eingeigelt und eingemauert in unserer einigermaßen sicheren Festung. Da wir das aber nicht tun und uns auch gar nicht heroisch fühlen, bleibt nur eines, die vielen Gewaltberichte haben uns einfach abgestumpft.
Dann sollten die Medien einmal in sich gehen und sich fragen, was sie damit erreichen wollen. 

190 Jahre deutsche Einwanderung nach Brasilien



Palestra no dia 24.7.2014  por ocasião de 190 ano da imigração alemã no Brasil
                                      
                                          AMIG, Curitiba

                                        Eckhard E. Kupfer



Amanhã será comemorado o dia da imigração alemã para o Brasil. No dia 25 de julho de 1824 um grupo de alemães, oriundo das regiões do  Hunsrück, do Schleswig e de Mecklenburg, os quais segundo o historiador Martin Dreher eram em parte presidiários, se apresentaram no porto de Hamburgo em abril do mesmo ano, desembarcaram no porto de Rio Grande, e continuaram a sua longa e cansativa viagem até uma área ainda totalmente coberta de mato na beira do rio sinos. Teve um motivo clara de enviar estes imigrantes tão distante da capital Rio de Janeiro: nos dias que antecediam o 7 de setembro de 1822, após movimentos e pressões subversivas contra o príncipe Dom Pedro I., o seu governo liderado pelo Ministro José Bonifácio reuniu-se com a princesa Leopoldina de Habsburgo, esposa de Dom Pedro. Os dois tomaram a decisão que a pressão de Portugal, exigindo um imediato retorno do Príncipe para Lisboa, não deveria ser cedido. Restou unicamente a declarar a independência de Portugal. Uma vez definido pelos responsáveis, um emissário foi enviado com uma carta para ser entregue ao Príncipe Pedro que estava visitando a província de São Paulo. Ai houve o famoso grito de Ipiranga.


Quando a nova administração do império chefiado pelo Ministro José Bonifácio se deu conta da responsabilidade, reconheceram logo que com a estrutura existente e principalmente com a quantidade de homens segurando as fronteiras, o pais correria sérios riscos na sua integridade. Nessa situação apareceu o Major Jorge Antônio von Schäffer, aventureiro alemão que viajava pelo mundo a serviço da Rússia e se tornou pessoa de confiança da princesa Leopoldina. O Ministro deu para ele a tarefa de recrutar na Europa atiradores com contratos de até seis anos, porem a maioria dos países, ainda se recuperando das batalhas de Napoleão, proibiram expressamente a contratação de seus cidadãos para este tipo de serviço. Schäffer sabia disto e ofereceu “ mundos e fundos “ como viagem paga, um lote de terra, subsidio em dinheiro durante os primeiros 2 anos, cavalos, bois, ovelhas em proporção de numero de membros da família, cidadania brasileira, liberdade religiosa e isenção de impostos por dez anos. Não foi difícil atrair pessoas, principalmente em regiões pobres e distantes dos grandes centros.

Seguindo do sonho de receber terra própria e construir uma vida mais promissor do que no velho continente embarcaram colonos de vários regiões de língua alemã,  para o Brasil. No dia 25 de julho  chegaram 43 pessoas  numa Feitoria e numa Estancia que posteriormente se chamou São Leopoldo. A partir dessa data o fluxo de chegada de imigrantes de língua alemã não parou mais, pelo menos até  1835. Em toda a província de Rio Grande do Sul estabeleceram-se pequenas comunidades que abriram as suas picadas e viviam principalmente da agricultura familiar. Artesões cuidaram do abastecimento das famílias com ferramentas, instrumentos e utensílios domésticos.

A partir de 1830 o parlamento pressionou o governo imperial de abdicar os projetos de colonização pelo modelo da pequena propriedade. Isto não significou que a imigração parou, porem não foram mais oferecidos os benefícios iniciais.Com o decreto No 514 de 1848 a responsabilidade foi transferida para as províncias.

A atividade  de propaganda iniciada pelo Major Schäffer se respaldou nos reinados  ou ducados  alemães como Baviera, Palatina, Baden, Schleswig e Mecklenburg de maneira, que nos primeiros 5 anos chegaram no Brasil mais de 2000 pessoas.
A primeira chegada de colonos em São Paulo aconteceu em 1827 em Santos. O grupo foi enviado do porto para o planalto à comarca de Santo Amaro, onde se encontraram abandonados por mais de um ano, por uma falta de comunicação entre o governo imperial e a capitania do estado. Somente após o inicio de uma greve de fome, as 246 famílias foram assentadas em 1829, um parte permaneceram no extremo sul da cidade, onde até hoje se encontram descendentes de 25 famílias no subúrbio chamado Colônia. Outros  foram encaminhados para Itapecerica, principalmente artesoes e famílias que já trouxeram bens próprios . Um grupo menor chegou em 1829 no município de Rio Negro, que naquela época pertencia ainda ao Estado de São Paulo. Pelo ponto de vista de hoje, pode ser considerado o primeiro assentamento de imigrantes alemães no estado de Paraná.

Numa segunda fase a partir de 1851 iniciaram-se vários movimentos da imigração alemã para o Brasil:  chegaram em Porto Alegre militares e ativistas do movimento de 1848 que fracassou na tentativa de modernizar os estados na Alemanha e tiveram que fugir. Estes experientes soldados e oficiais foram justamente contratados pela sua experiência no campo de batalha. O império teve que se preparar para os ataques dos Generais argentinos Oribe e Rosa. Os recém chegados foram chamados
pela população local: “ Os Brummers” O mais expoente foi Karl von Koseritz, posteriormente jornalista, editor de jornais e politico em Porto Alegre.
Uma outra fundação foi a colônia domínio Dona Francisca, que a filha de dom Pedro I. recebeu como dote por ocasião do seu casamento com o príncipe de Joinville. O procurador do príncipe, Leonce Aubé negociou com o Senador Hamburguês Christian Mathias Schröder do Hamburger Kolonialisationsverein von 1849 a venda de terra para ser loteada e assentada por imigrantes que tiveram condições de comprar os seus lotes.

Já no ano de 1846 o farmacêutico Dr. Hermann Otto Blumenau apareceu no vale de Itajaí, para inspecionar terras que serviam para uma colonização. Este primeira tentativa não teve muito êxito. Foram poucos alemães que se interessaram pela proposta do Dr. Blumenau. O Hamburger Kolonialisationsverein perdeu o interesse e Dr. Blumenau voltou sem apoio de fora uma segunda vez. Finalmente o governo do estado de Santa Catarina o ajudou na propaganda e o retorno foi impressionante. Chegaram pessoas até hoje reconhecidos como por exemplo o agrimensor Emil Odebrecht de Greifswald e o naturalista, Fritz Müller da Turíngia.

Nas épocas de 1850 até 1880 chegaram regularmente novos grupos de imigrantes alemães no Brasil, em media 15.000 por década, se espalhando principalmente no interior de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, embora que em 1859 o parlamento de Prússia tinha proclamado o decreto de Heydt, proibindo o aliciamento de imigração para o Brasil. Essa proibição foi causada pelos acontecimentos na fazenda de café Ibicaba no município de Cosmópolis do Senador Vergueiro no interior de São Paulo. O senador contratou por falta de mão de obra de escravos colonos nas diversas regiões da Alemanha, na Suiça e em Portugal, adiantando a passagem, e a sustentação durante o primeiro ano, além disso ofereceu um lote e uma moradia na fazenda, bem como as mudas de café. Com as coletas dos anos seguintes a divida deveria ser liquidado da forma que 50 % ficou com o dono da Fazenda e 50% com o colono. Teve trabalhadores que não se adaptaram e a divida aumentou de ano em ano. O plantador foi obrigado se abastecer na loja da fazenda, que não ofereceu sempre preços justos. Impedindo de deixar a Fazenda e censurada a correspondência, os colonos se queixaram e se consideraram escravos brancos, até um colono suíço, o professor de escola elementar Thomas Davatz conseguiu informar a embaixada no Rio de Janeiro que transmitiu o acontecimento para a Berna e  Berlim. Houve uma consulta formal ao governo brasileiro e os colonos puderam sair da fazendo se quiseram. Porem é interessante que essa proibição não alterou a atratividade de muitos alemães par escolher o Brasil como seu pais de destino. Estatisticas elaboradas por historioadores com Karl Fouquet estimaram que no decorrer do século XIX chegaram ca. de 300 000 imigrntes das regiões alemãs.

A imigração para o estado de Paraná foi diferente a que para os dois estados do sul, pois quando se formou o Estado de Paraná em 1853, os imigrantes de Rio Negro já tinham se estabelecida e tinha nascida já a primeiro geração de brasileiros-alemães. No livro do Pastor Wilhelm Fugmann “ Die Deutschen in Paraná “, o ferreiro Michael Müller esta registrado que se casou com a Anna Krantz em 1833 em Curitiba. A partir de 1836 se registra as famílias Krantz e Ploetz e a partir de 1838 as famílias Pichete, Stresser. Porem se não pode considerar essa vinda de alemães como uma típica imigração organizada como houve para Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma boa parte dos primeiros cidadãos alemães em Curitiba se mudou ou de Rio Negro ou de Joinville para a cidade no planalto paranaense, devido as melhores condições de trabalho ou em caso dos vindos de Joinville, fugindo do clima tropical e húmido que causou naquela época doenças e até epidemias.

A vinda de alemães para Paraná aumentou consideravelmente a partir dos anos de 1853, devido as melhores condições climáticas, a terra mais fértil do que no nível do mar. O Pastor Fugman dividiu a imigração ao estado da seguinte forma:

1829 imigração para Rio Negro
1850 mudança de alemães de Dna. Francisco para Planalto
1877-79 imigração dos alemães do região Wolga na Russia
1908-1913 imigração direta ao interior do estado
A partir de 1919 continuação da imigração direta,

No inicio do século encontra-se alemães em municípios como Ponto Grossa, Lapa, Palmeira e Iraty.

Passaria o tempo dessa apresentação, se eu entrasse detalhadamente em todos os grupos chamados alemães que chegaram no estado de Paraná, devido ao origem tão diferente. A única caraterística  que os uniu foi o idioma alemã, porem as vezes expressados mais como dialeto. Os imigrantes da Volga tanto como os Menonitas de Witmarsum se comunicam num dialeto que é dificilmente a entender por um alemã que não é do norte. Os suebios do Danúbio de Entre Rios perto de Guarapuava mantem até hoje um dialeto próprio que nem é mais usado na Alemanha. Alias a forma mais particular é o dialeto dos pomeranos no Brasil, imigrantes que vieram do extremo norte-leste da então Alemanha, uma região que pertence desde a segunda guerra mundial a Polônia, devido isto  o dialeto se perdeu, enquanto se manteve no Brasil, onde e reconhecido pelo congresso como um idioma oficial de minorias. Há imigrantes pomeranos na Santa Catarina, mais conhecido na cidade de Pomerode, e há outros no interior de Espirito Santo, na cidade de Jetibá ( 1859) onde eles vivem relativamente isolado de agricultura e plantação de café.

Imigrantes diferentes chegaram no Brasil a partir dos anos de 1930, fugindo do estado nazista, tanto alemães que se opunham do movimento, como descendentes judeus que temiam ser perseguidas que posteriormente se tornou uma realidade horrorosa, compraram terra no nordeste de Paraná e iniciaram uma nova vida como fazendeiros de café e grãos, mais conhecido é até hoje o município de Rolândia na região de Londrina.

Chegamos a conclusão e mediante disto a analise:

o que os imigrantes alemães vindos no século XIX e no inicio do século XX trouxeram de benefícios para o Brasil? Antes da entrada das primeiras famílias de alemães, a terra brasileira pertencia predominantemente a coroa e foi distribuída  a quem ofereceu serviço ou favores. Eram certamente os portugueses ou os filhos deles nascidos já no Brasil. Dominavam grandes lati fundias e utilizaram o serviço de escravos para mantê-las. Os colonos vindos da Europa não conheceram este tipo de cultivar a terra, se fossem de famílias de agricultores aprenderam já desde a infância de ajudar e trabalhar na roça. Consequentemente logo após a chegada começaram desmatar e preparar a terra disponível, para garantir a próprio sobrevivência. Tendo sucesso nessa tarefa, iniciaram a venda dos seus próprios produtos. Os artesãos abasteceram os com ferramentas, carroças e utensílios domésticos. Alguns entraram direto no comercio de intermediar a compra e venda de produtos agrícolas e mantimentos para os colonos. Muitas vezes as pequenas aldeias tornaram-se em pouco tempo autárquico. A maioria dos colonos foi acompanhado de sacerdotes sejam católicos ou luteranos, que prestaram até serviço de ensino, e isto foi a verdadeira revolução no Brasil, o ensino fundamental dos filhos dos trabalhadores.

Até as grandes guerras do século XX, nos quais o Brasil foi somente perifericamente envolvido, a maioria das comunidades assentadas, principalmente no interior, procurou se manter entre si, vivendo na cultura do pais paterno. Mesmo nas grandes cidades como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, as comunidades de origem alemã viveram entre si, em clubes, escolas, igrejas, restaurantes até o comercio foi frequentado nos círculos de língua alemã. As pessoas que se casaram com outras etnias foram vistos com reservas, pelo menos. A grande mudança aconteceu com a politica da nacionalização a partir de 1938. As novas leis atingiram primeiro as escolas, depois os clubes e igrejas e a partir de 1942 o uso do idioma alemã foi proibido, com a ameaça de ser preso e colocado em campos de prisioneiros de guerra. Mesmo que a partir de 1945 e principalmente a partir de 1950 as relações brasileiras e alemães se normalizaram, a separação étnica que foi mantido em muitas regiões do sul do pais por mais de 100 anos, hoje em dia não existe mais. Quem se beneficiou foi o Brasil mesmo, pois os costumes e valores que os imigrantes trouxeram de seus países e regiões europeus, foram absorvidos por muitas famílias brasileiras e fazem hoje em dia parte da vida brasileira.      

quinta-feira, 24 de julho de 2014

190 Jahre deutsche Einwanderung nach Brasilien



Am 25. Juli feiern wir 190 Jahre Deutsche Einwanderung nach Brasilien. An diesem Tag kamen die ersten Gruppen von angeworbenen Kolonisten im heutigen São Leopoldo in Rio Grande do Sul an. Danach kamen immer wieder Auswanderer, die sich einen neuen Anfang in einem großen Land erhofften, viele konnten ihren Traum verwirklichen, manche wurden auch enttäuscht, denn  der Urwald, die Ureinwohner und der Boden waren oftmals ein schwer zu überwindendes Hindernis.
Nach der ersten Welle von Einwanderern aus deutschen Ländern zwischen 1824 und 1835, kamen weitere Gruppen in den Jahren ab 1850, hauptsächlich in die Staaten Rio Grande do Sul, nach Santa Catarina und São Paulo. In der Hauptstadt Rio de Janeiro  gab es bereits seit 1808 Deutsche die im Gefolge des portugiesischen Könighauses sich niederließen. Später waren es Kaufleute, die ihre Geschäfte aufbauen wollten.
Eine neue Welle der Einwanderer wählte Brasilien ab 1870 aus und diese hielt bis zum ersten Weltkrieg im Jahre 1914 an, dann waren es die 1930er Jahre die Immigranten ins Land brachte, welche vor dem Naziregime Hitlers flüchteten, und schließlich kamen ab 1950 die deutschen Industrieinvestitionen welche deutsche Mitarbeiter transferierte, die oftmals in Brasilien Wurzeln schlugen.
Wenn wir heute zurückblicken, kann man feststellen, dass das Land sie alle mit offenen Armen aufnahm, ihnen die Gelegenheit bot erfolgreich zu sein und sich zu verwirklichen, in guten wie in schlechten Zeiten.
Heute können viele Millionen Brasilianer auf ihre deutschen Vorfahren stolz sein, denn sie haben ihnen die Möglichkeit gegeben in einem großen, weiten und interessanten Land aufzuwachsen und dessen Bürger zu werden. Deutsche Sitten, Gebräuche und Werte haben viele Familie beeinflusst und geprägt, was sowohl dem Land als auch den Bürgern sicher gut getan hat.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Brasilianische Außenpolitik und sonstige Besonderheiten



                         

Das Treffen der Vertreter der 5 BRICS-Länder in Fortaleza ist vorbei. So ungleiche Partner wie China, Indien und Russland auf der einen Seite versuchen mit Brasilien und Südafrika auf der anderen Seite einen gemeinschaftlichen Zukunftsblock aufzubauen, um gegen die Macht der USA und der Europäischen Union ein Gegengewicht zu bilden.
Doch schon bei den ersten Schritten einer gemeinsamen Aktion gab es die üblichen Machtspiele: man einigte sich darauf eine BRICS-Bank zu gründen, die ein Gegenstück zur Weltbank und zum IMF, dem internationalen Währungsfond, sein soll. Die Idee ist sicher gut, aber jeder der Partner wollte gerne die Kontrolle darüber haben. China als weit Mächtigster  bekam den Sitz der Bank, in Schanghai, dafür wollte Brasilien als zweiter in der Rangfolge des Bruttosozialprodukts, den ersten Geschäftsführer stellen, dies aber scheiterte daran, dass Indien argumentierte die Idee stamme von ihnen und prompt stimmte die Mehrheit dafür. Brasilien bleibt der ehrenvolle, aber nichts bewirkende Aufsichtsratsvorsitz. Wieder mal ein Schwächezeichen der brasilianischen Diplomatie.
Dafür setzt sich die brasilianische Präsidentin um so mehr für ihre angeschlagene Nachbarin Christina Kirchner aus Argentinien ein. Ihre Regierung steht in New York vor Gericht, weil ein Teil der Gläubiger, denen 2001 die Kredite storniert wurden, sich nicht mit einer Teilquote der Rückzahlung zufrieden geben will. Dna. Dilma nannte diese nun Finanzgeier.  Man muss sich das einmal vorstellen: ich gehe zu meiner Bank und bitte um einen Kredit, nach einer gewissen Zeit kann ich die Rückzahlungen nicht mehr leisten, und biete der Bank an, sie solle mit der Rückzahlung von 25 Prozent der Kreditsumme zufrieden sein, ist sie das nicht, darf ich sie also ab jetzt einen Finanzgeier nennen. Meinen Sie dass ich damit Erfolg haben werde?

terça-feira, 15 de julho de 2014

Ein Tag danach



Heute  schreiben wir den 14. Juli, und die Stimmung könnte nicht unterschiedlicher sein, zwischen Deutschland und Frankreich zum Beispiel, aber auch zwischen Deutschland und Brasilien.
Im Falle der Franzosen war der Unterschied nur ein Tor, zwischen Jubel und Trauer, danach gingen sie nach Hause, die bleus, ohne Titel ohne Staatsempfang und ohne eine glorreiche Menge auf der Champs Elysee. Sie waren zwar unter die letzten acht gekommen, aber was ist das schon wenn in einem Wettbewerb nur der Erste zählt.
Im Falle der Brasilianer sollte man meinen, dass es eigentlich weit besser geendet hätte, immerhin kamen sie unter die letzten vier. Für die Deutschen war dies sowohl 2006 als auch 2010 ein Grund zum jubeln. Man denke nur an die Fanmeile in Berlin 2006. Dritter wurden unsere Jungs und das Volk war begeistert. Was ist da wohl 2014 anders? Kamen zuviele mit zu hohen Erwartungen nach Brasilien? Gut, dass Brasilien 24 Monate darüber diskutierte wer ihr Endspielgegner sein würde, das lag am Heimvorteil, an Neymar, der neuen jungen Sternschnuppe, und auch daran, dass Gott ja Brasilianer sei, und die Hermanos vom Nachbarland nur den Papst stellen würden. Aber irgendwie hatten die das alles ohne den heiligen Benedikt gemacht, er hat sich zwar in seinen kleinen Garten zurückgezogen, aber seine magischen Kräfte reichten weit und beflügelten das Spiel unserer Mannschaft, erst überrannten sie Portugal mit seinem Weltfußballer, dann gönnten sie sich gegen die Ghanesen eine Verschnaufpause, ließen ihren ehemaligen Chef Jürgen Kliensmann fast bis zur letzten Minute hoffen, taten sich dann mit Algerien schwer und schickten schließlich les bleus rechtzeitig nach Paris zurück. Dann begann eigentlich erst die WM, obwohl es ihnen die Brasis gar zu leicht machten, ein Trainingsspiel, das zeigte wie es sich auswirkt, wenn man zu sehr auf eine Spieler setzt und der dann ausfällt. Die ganze seleção war keine mehr, ein verlorener Hühnerhaufen und das Ergebnis gerade so, dass wir es garnicht mehr erwähnen wollen. Die Statistiker werden sich noch in hundert Jahren daran erinnern. Dann wurde es ernst, man wusste ja aus der Geschichte, dass noch nie eine europäische Mannschaft auf amerikanischem Boden den Titel  holte, warum sollte es dieses Mal anders ausgehen. Immerhin hatten sich die hermanos, übrigens auch in bleu, hervorragend durchgekämpft und selbst die stolzen und großartig spielenden Holländer bei den entscheidenden Elfmetern zermürbt. Nun standen sie im Maracana, wie 1950 die seleste aus Uruguay, auf in den Kampf Toreros, siegesbewußt, voll Stolz in der Brust, so warfen sie sich in die Schlacht, der erfahrene Demichelis, von den Bayern geschult, und Mascerano bei Corintians die Feuertaufe bestanden und in Barcelona geadelt, bildeten ein Mauer als ob man erst die Anden überqueren müsse, und die sind viel höher als die Alpen, dann der quirlige Ex-Weltfußballer Messi der so klein ist, dass zwischen dem Rasen und seinem Knie gerade der Ball reinpasst, deshalb ist es auch so schwer ihn davon zu trennen. Sie hatten sich vorgenommen, die Regel der Tradition zu erhalten, der Pokal musste auf dem Kontinent bleiben, da half auch Deutschlands rotieren nichts, Querpässe, Rochaden, Steilpässe, immer war ein blaues Bein dazwischen, wenn das nicht half wurde Torero gespielt, die Gegner schlugen Saltos und lagen flach, wurden bewußtlos oder bluteten in Strömen. Da war guter Rat teuer, doch der deutsche Löw(e) an der Seitenlinie erinnerte sich an die germanischen Götter, wenn schon Benedikt nicht mehr weiterhelfen konnte, ein Götzendienst war gefragt, und dieser erledigte seinen ihm gestellten Auftrag, mehr auch nicht.
Angelas rote Jacke platzte fast vor Jubelsprüngen und dem Bundesgauckler neben ihr war es recht, Dilma öffnete zwar leicht die Lippen, welche Sepp Blatter reglos zusammen presste. In seinem Sinne war wohl der Erfolg nicht, vielleicht dachte er daran wie übel sein Verband unserem Nationalhelden Franz mitgespielt hatte, oder hatte er gar Angst, dass ihn die Polizei auch zu den Eintrittskartenschiebereien befragen würde?
Nun der Jubel unserer Jungs war grenzenlos und ihre Mädels waren alle gleich dabei ( ein kluger Zug des DFBs) so wurde keiner der Spieler in diesem heißen Land in Versuchung geführt, und mit ausgewogenem Hormonhaushalt kann man eher siegen. Auch das hat lange gedauert bis man zu dieser Erkenntnis kam.
Wenn wir also heute am 14. Juli nach Paris blicken,   dann fährt Monsieur Hollande aufrecht stehend in der Staatslimousine den Boulevard entlang und wird gerade mal von 18 Prozent seiner Bürger akzeptiert. Wenn aber Angela vom Brandenburger Tor zur Siegessäule fahren würde, käme sie erst garnicht durch, denn die Menge will die Titeljungs feiern, den Mann  mit dem goldenen Handschuh, den Urberliner Boateng, Schweini aus dem bayerischen Hinterland, Müller aus dem Münchener Vorort, den Rekordschützen Klose aus Polen, das Türkenkind Özil und natürlich den Nationalgötzen mit dem goldenen linken Fuß. Unsere Angela könnte ruhig zu Fuß gehen, denn Gegner müsste sie nicht befürchten, gut 70 Prozent der Deutschen stehen gerne hinter ihr, und das nach 6 Jahren Regierungszeit. Davon träumt M. Hollande und auch Dna. Dilma, die sich gerade überwinden konnte als Gastgeberin ins Maracana zu kommen. Man erkennt die harten vier Jahre in Brasilia an ihrer Stimme, sanfter ist sie nicht geworden.
Da fragt sich immer wieder die Welt, wie machen das nur die Deutschen? Verlieren Kriege, bauen auf, überstehen die schwersten politischen und wirtschaftlichen Stürme, bauen erfolgreich die besten Autos, sind Exportweltmeister, spielen Fußball als würde es keine Gegner auf diesem Globus geben und verehren ihre Mama Angie wie eine Heilsbringerin. Ist das etwa eine ruhige Insel in einem stürmischen Umfeld, oder was machen die einfach besser?